quinta-feira, 1 de julho de 2010

Entrevista com Camões



Entrevistador: E - Autor: A


E: Quem você é e como viveu a sua vida, origem?
A: Eu me chamo Luis Vaz de Camões, e nasci em Lisboa em 1524. Vivi sempre uma vida pobre embora de origem fidalga, mas tive uma vida boêmia em Lisboa.
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E: Em 1552 você volta a capital portuguesa e ganha um apelido. Você se lembra qual?
A: Sim, claro que me lembro, o meu apelido era Trinca Fortes.
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E: E porque lhe foi dado este apelido?
A: Eu me envolvi com uma briga de rua, ferindo com uma arma um oficial do Paço.
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E: Você já teve uma grande paixão ou um envolvimento amoroso?
A: Talvez sim, Isabel Tavares, minha prima, "A Menina dos Olhos Verdes".

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E: Você fez um soneto para "A Menina dos Olhos Verdes". Poderia declamar uma parte para nós?
A:
"Menina dos olhos verdes
Por que me não vedes?
Eles verdes são
E têm por usança
Na cor esperança
E nas obras não.
Vossa condição
Não é de olhos verdes,
Porque me não vedes."
E: No que foi inspirado as suas poesias?
A: Minhas poesias falam de maneira geral, no amor e seus atropelos. E celebrei em Os Lusíadas, a honra e a bravura portuguesa.
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E: Camões, poderia citar algumas de suas obras?
A: Os Lusíadas (1572)
Anfitriões (1587)
Filodemo (1587)
Rimas (1595)
O Rei Seleuco (1645)
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Camões se inspirou em sua própria vida. Alguns sonetos nem teriam sido escritos se Camões não passasse pelos abalos que passou.
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Por:
Aline Machado
Jéssica Nebauer
Renata Alves
Literatura 1, T: A-51

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Livro (Aline)





A Batalha do Apocalipse de Eduardo Spohr



"Há muitos e muitos anos, houve uma batalha no Céu, entre os poderosos Arcanjos, que queriam acabar com a humanidade, e os Anjos que tentavam defende-la.

Os Anjos foram expulsos do Céu pelos Arcanjos e condenados a vagar pela Terra até o Apocalipse.


O momento do Apocalipse está chegando e Lúcifer convida o líder dos renegados, único sobrevivente, a juntar-se ele para a batalha fina que decidira o destino do mundo e o futuro dos universo."



A Batalha do Apocalipse é uma vigem pela história, cheio de lutas, magia e romance.
Uma história belamente escrita por Eduardo Spohr.

Livro (Jéssica)

O silêncio dos amantes_Lya Luft



A história conta que uma mulher sozinha por vários anos,se curando de uma ferida de abandono e traíção.Na cidadizinha onde vivia isolada abriu um café,convencida por um casal de amigos saiu pela primeira vez depois de tanto.



Um dia ela o encontrou numa loja de jardim,cumprimento,um breve diálogo e um até logo amável.Outros encontros,mais visitas ao café e sem muita demora logo estavam namorando.





Os dois eram sozinhos,ela traida por alguém e ele pelo destino.Se apaixonaram e queriam voltar a viver,se curar ele do luto e ela da rejeição.Foram descobrindo gostos comuns.Ele já estava começando a lembrar do acontecido sem sofrimento.



Mas a moça morta não esquece.Ronda a casa na madrugada,ás vezes escondida atrás de árvores com o seu vestido vermelho.Valentim guardava em seu armário uma caixa com recortes de jornal do assassinato da jovem grávida que era a sua esposa.
Assim do nosso jeito,estamos construindo mais uma vez_a vida.
A dor faz parte. Com essa frase a autora termina a história.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Poesia de Gregório de Matos (Jéssica)




Mote
Agora que entre candores
o vosso amor dais a palma
escutai, Senhor, uma alma,
que por vós morre de amores.


...Ouvi desta alma humilhada,
Senhor, um fraco conceito,
e é, que entreis em meu peito
a fazer vossa morada:
achareis de boa entrada
tormentos, ânsias, e dores,
que deram os malfeitores
em toda a vossa paixão,
e vereis um coração,
Que por vós morre de amores.

Influência da arte negra no Baroco brasileiro

"No barroco brasileiro, são nítidas as influências africanas e temos a presença não somente dos anjos mulatos, mas diria que da genuína arte mulata. Madonas negras pintadas nas paredes das 'igrejas dos brancos' bem como Madonas brancas recebendo as orações dos negros, imagens de santos africanos compondo altares de brancos, anjinhos negros,mulatos e brancos brincando entre guirlandas, que simulan uma ingênua harmonia celestial bem distante da realidade terrena."
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O artigo completo sobre "A Arte Afro-Brasileiro" pode ser encontrado aqui para download
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Alguns mulatos como o "Aleijadinho" e Mestre Ataíde destacam-se significamente no contexto histórico e sociocultural do barroco ,brilhando principalmente nas artes plásticas e na música.
Manguel destaca por outro lado que os escravos africanos "tinham sido escultores,fabricantes de máscaras,ferreiros e arquitetos,trouxeram suas habilidades e talentos através do mar até o Brasil."Já "as manifestações artísticas que apresentam forte influencia oriental",ficaram classicamente conhecidas como as "chinesices" do barroco mineiro.
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fonte:
http://egal2009.easyplanners.info/area03/3057_CASTRO_HENRIQUE.pdf

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Significado do nome (Jéssica)


Significado: Abraçada pelo Senhor

Origem: Hebraico

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Trovadorismo Português (Aline)

Um pouco da História:

O trovadorismo foi o perídodo de produção literária de Portugal.Os poetas e cronistas da época de 1189 a 1418 eram chamados de Trovadores (no norte da França, o poeta recebia o apelido de trouvère, em português trovador). Os trovadores são do tempo em que Portugal se estabeleceu como um reino, no final da Idade Média. Os poemas desses trovadores eram feitos para serem acompanhados por música com instrumentos como alaúdes, flautas, gaita, etc, e cantados por eles, em festas, feiras.
Este site é uma boa fonte de informações sobre o assunto.

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Principais autores do Trovadorismo:

Os mais conhecidos são: João Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol.

-Dom Dinis,por exemplo, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas.
-D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra conhecimento dos autores latinos

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Músicas e filmes:

Filmes: Temos Robin Hood - O Príncipe dos Ladrões, Excalibur, O Nome da Rosa.

Música: Os discos Musikantiga I e II, contém músicas medievais e renascentistas. Aqui uma das músicas.